Agosto Dourado: um mês dedicado ao aleitamento materno

Na tarde do dia 29 de agosto foi realizada a reunião mensal com as famílias atendidas pelos programas, projetos, serviços e benefícios do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

A Assistente Social do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), Stela Maris Canova, repassou alguns informes de interesse das famílias, especialmente as beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF), e a estagiária de Serviço Social, Luana Zangrande, convidou o público presente para participar de seu estágio curricular respondendo um questionário sobre o que conhecem da política de assistência social e do trabalho do assistente social. O público aceitou o desafio de responder esse questionário em casa com suas família e dessa forma contribuir para o levantamento, que em fase posterior irá direcionar ações informativas sobre o tema.

No encontro desta tarde foi convidada a Psicóloga Alana Cristina Tortelli, que atua como Orientadora Social do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos deste CRAS, para tratar sobre o tema "Agosto dourado: um mês dedicado ao aleitamento materno".

Desde 1992, a primeira semana de agosto é conhecida como a Semana Mundial do Aleitamento. Desde 2017, todo o oitavo mês do ano ficou conhecido como “Agosto Dourado, o mês do aleitamento materno". Este ano, a Semana Mundial do Aleitamento teve como tema “Amamentação: alicerce da vida”, e por objetivo informar e motivar a comunidade em geral para ações em favor da amamentação como parte das estratégias de nutrição e segurança alimentar.

Alana ampliou a conscientização sobre o tema destacando que a amamentação vai muito além da nutrição, impactando no desenvolvimento psicoemocional, criando e fortalecendo o vínculo entre mãe e filho.

O processo de construção do vínculo mãe-bebê inicia-se ainda antes da própria gestação, nas fantasias, sentimentos e aprendizagens, mas certamente a amamentação é uma grande experiência para esse processo.

Além do alimento, que é o mais fundamental e completo alimento possível para esta fase do bebê, a amamentação também estimula os demais sentidos do bebê. O leite, o calor e o contato com o corpo da mãe, seu cheiro e o som dos batimentos cardíacos... o ser humano vai descobrindo o mundo e começa a ter consciência de si mesmo. Não importa apenas dar o seio, o que importa é como o seio é dado e como as solicitações são atendidas, ou seja, não se está incorporando apenas o leite da mãe, mas também sua voz, seus embalos, suas carícias, seu olhar...

Seja através do seio, a melhor alternativa, ou mesmo através de outra forma, como a mamadeira, o mais importante é aquilo que não é do concreto ou da palavra, mas aquilo que é do emocional, do acolhimento da inteireza da presença transformadora, tando para o pequeno bebê quando para quem o está alimantando, que em muitos casos pode ser o pai, a avó a tia... o seu cuidador.